Nasceu Minha irmã
agora sou o do meio
posso dizer tabém que agora sou um pouco diferente
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
(Florbela Espanca)
28 de abril de 2007
18 de abril de 2007
Ai Se Sêsse
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Zé Da Luz
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Zé Da Luz
16 de abril de 2007
Prazeres de uma noite qualquer
Tomo café forte duas e pouco para não cair
O longo silvo do guarda lá fora me finge segurança noite a dentro
Meu novo jazz é pesado para a velha vizinha
Pequenas gotas frias da chuva passam pelas frestas finas da janela
Corrompem a espessa fumaça do meu fumo
Comida leve, o tempo é melancólico e longo
Levanta ainda mais, a carne é fraca e eu procuro calor
Curta vida em sépia, ironicamente prazerosa
O longo silvo do guarda lá fora me finge segurança noite a dentro
Meu novo jazz é pesado para a velha vizinha
Pequenas gotas frias da chuva passam pelas frestas finas da janela
Corrompem a espessa fumaça do meu fumo
Comida leve, o tempo é melancólico e longo
Levanta ainda mais, a carne é fraca e eu procuro calor
Curta vida em sépia, ironicamente prazerosa
14 de abril de 2007
de Novelo
Eu me chamo Joana
Ela José
Ela é amarga
Eu fico em pé
Ele um bordô
Eu, tanto faz.
Amo Joana
Amo José
Chego em casa as seis e a porta aberta
Já consigo ouvir o que ela diz
Ando descalço pra me sentir seguro
Escrevo palavras sem nexo no muro
Penso com ele sobre mudar
E Ele só muda sem pensar
Tenho medo de perdê-lo
De Amá-lo
De Cavalo
De Novelo
Ela José
Ela é amarga
Eu fico em pé
Ele um bordô
Eu, tanto faz.
Amo Joana
Amo José
Chego em casa as seis e a porta aberta
Já consigo ouvir o que ela diz
Ando descalço pra me sentir seguro
Escrevo palavras sem nexo no muro
Penso com ele sobre mudar
E Ele só muda sem pensar
Tenho medo de perdê-lo
De Amá-lo
De Cavalo
De Novelo
13 de abril de 2007
como puder ser tão burro!
em ficar mechendo onde não sei e apagar os posts dessa porra, decepcionado!
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