Inverso
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
(Florbela Espanca)
14 de janeiro de 2011
quirofilia
a mão que a carne vê
salivas de lascivas existências em extâse
te enxergo me lendo e interpretando
me tocando com seu julgamento
e abusando da minha personalidade
sinuosidades
polegar alinhado as palpebras
indicando intensa procura de racionalidade
porem afogados estas de loucura
em busca da realidade
nomâde
30 de setembro de 2010
eclipse myself
oro
pra
que
a
hora
passe
e
nós
possamos
ocupar
o
mesmo
lugar
no
espaço
ó lua matreira que uiva em minha cabeça e dilacera minha carne pobre: eloqüecendo a loucura que já há! hey mrs. moon show me the way of veredas do teu corpo. show me agora ou some daqui. show me os bosques e paraisos fluidicos. show me grutas umidas. hey mrs. moon lost me at os labirintos de poros e sudorese. do me seu servo. drive us um só.
pra
que
a
hora
passe
e
nós
possamos
ocupar
o
mesmo
lugar
no
espaço
ó lua matreira que uiva em minha cabeça e dilacera minha carne pobre: eloqüecendo a loucura que já há! hey mrs. moon show me the way of veredas do teu corpo. show me agora ou some daqui. show me os bosques e paraisos fluidicos. show me grutas umidas. hey mrs. moon lost me at os labirintos de poros e sudorese. do me seu servo. drive us um só.
cólicas verbais
palavras sibilidas de bocas falhas,
falas disparadas em planos brancos
disparates
dizes: para
não paro
pareço fraco
todavia
faço versos contra-versos
toda vida
para-lavrar
água
de fonte
me torno prosaico de fronte aos meus medos
algo
diz monte:
castelos ou fortalezas?
alguem tem um maçarico pra descongelar meu coração?
certa vez me encotrava ao centro do vértice de todos os aconteceres. aleijado das possibilidades. quando me deparei comigo do outro lado do rio. na sede de me encontrar novamente procurava uma ponte, um caminho, uma forma outra que não a de me jogar naquele rio. ri. chorei e me joguei. nunca mais vi aquela imagem novamente. hoje vago no leito do rio. acorrentado a correnteza. esperando o oceano na enseada. esse ano, penso nada. só nado.
falas disparadas em planos brancos
disparates
dizes: para
não paro
pareço fraco
todavia
faço versos contra-versos
toda vida
para-lavrar
água
de fonte
me torno prosaico de fronte aos meus medos
algo
diz monte:
castelos ou fortalezas?
alguem tem um maçarico pra descongelar meu coração?
certa vez me encotrava ao centro do vértice de todos os aconteceres. aleijado das possibilidades. quando me deparei comigo do outro lado do rio. na sede de me encontrar novamente procurava uma ponte, um caminho, uma forma outra que não a de me jogar naquele rio. ri. chorei e me joguei. nunca mais vi aquela imagem novamente. hoje vago no leito do rio. acorrentado a correnteza. esperando o oceano na enseada. esse ano, penso nada. só nado.
23 de agosto de 2010
MAO DUPLA
no concreto abstracionista do asfalto desta via se um discurso bifurcado; cravado; encruizilhadas?! trabalho de quibanda à dioniosio e apolo; encontra_te na bissensualidade: as coisas parecem estar dentro de eva, vejamos as correspondencias descritas em nossos corpos; aqui nessa estrada quem caminha comunga do semem de deus; veste teu véu de ilusoes e te deita na sarjeta da agonia, provra, aceita; nao mente; estejamos copulando com eles mentalmente? movimento que move ventos e poeira estrelar; bom é poder estrelar sua propria historia; significavel? talvez seja obsceno pensar na palavra como pa_la_vra e na veia dos sentidos do termo e modo de vida NAO.se lembrarmos de dionisio, somariamos mais? aqui comeca a vida do homem que morreu na mao dupla: e gozou. e sorriu e chorou; e sol e lua, dancaremos juntos, todos tolos.entreatos.entrelacados. o que na verdade voce sabe sobre nos?
lucas, romario, e ramon
lucas, romario, e ramon
16 de agosto de 2010
10 de março de 2009
22 de fevereiro de 2009
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