Minha vida se faz lágrimas e músicas
Músicas com o teu gosto
Lágrimas com o teu som
O lençol ainda é o mesmo, não tem mais cheiro.
Ninguém.
Espera do teu suor
Nosso gozo
Nosso sal
A peçonha misturada à saliva fez efeito
Morremos
Fomos mortos
Enterrar?
Anuncio um juízo final
No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
(Florbela Espanca)
10 de junho de 2007
Ápice
rima e
disparates
palavras perdidas
achadas
e acentuadas
como se acentua o céu
musicas, dúbias e dublês
como se nossa vida fosse apenas um acento circunflexo na palavra eloquência
sangue e sexo
sem pudor
com amor
camisas jogadas no chão
lençóis amassados
e um fim inesperado
apenas um ponto final
.
disparates
palavras perdidas
achadas
e acentuadas
como se acentua o céu
musicas, dúbias e dublês
como se nossa vida fosse apenas um acento circunflexo na palavra eloquência
sangue e sexo
sem pudor
com amor
camisas jogadas no chão
lençóis amassados
e um fim inesperado
apenas um ponto final
.
6 de junho de 2007
Liguagem e coisas humanas.
Sub-Divididos
entre
Cacos,
Cadarços e
Caquis.
Primatas
uma cacofonia musical
Pleonasmos Ambulantes
Prosa e Poesia
Metáfora e Alegoria
Hora e Dia
Profano
Sacro
e Simpatizantes.
Sub-Desenvolvidos
entre
Cacos,
Cadarços e
Caquis.
Primatas
uma cacofonia musical
Pleonasmos Ambulantes
Prosa e Poesia
Metáfora e Alegoria
Hora e Dia
Profano
Sacro
e Simpatizantes.
Sub-Desenvolvidos
31 de maio de 2007
26 de maio de 2007
te esperar
Se tu fores,
Vem,
E me liga,
E também,
avisa-me se
não virás,
Se teu barco virar,
e não puderes chegar
e não puder me ver
e não quiser amar,
eu te esperarei
mas não te esperarei
Sozinho
Suzana estará a me acompanhar.
E é com ela que irei me casar.
Você é mera diversão de umas férias de verão
e tua vida agora não me importa, eu já esperei na tua porta.
E não quero mais esperar.
Vem,
E me liga,
E também,
avisa-me se
não virás,
Se teu barco virar,
e não puderes chegar
e não puder me ver
e não quiser amar,
eu te esperarei
mas não te esperarei
Sozinho
Suzana estará a me acompanhar.
E é com ela que irei me casar.
Você é mera diversão de umas férias de verão
e tua vida agora não me importa, eu já esperei na tua porta.
E não quero mais esperar.
25 de maio de 2007
24 de maio de 2007
23 de maio de 2007
elas caem, e caem em cima de nós
28 de abril de 2007
Maria Manoela Mariano de Sousa
Nasceu Minha irmã
agora sou o do meio
posso dizer tabém que agora sou um pouco diferente
agora sou o do meio
posso dizer tabém que agora sou um pouco diferente
18 de abril de 2007
Ai Se Sêsse
Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Zé Da Luz
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse
Zé Da Luz
16 de abril de 2007
Prazeres de uma noite qualquer
Tomo café forte duas e pouco para não cair
O longo silvo do guarda lá fora me finge segurança noite a dentro
Meu novo jazz é pesado para a velha vizinha
Pequenas gotas frias da chuva passam pelas frestas finas da janela
Corrompem a espessa fumaça do meu fumo
Comida leve, o tempo é melancólico e longo
Levanta ainda mais, a carne é fraca e eu procuro calor
Curta vida em sépia, ironicamente prazerosa
O longo silvo do guarda lá fora me finge segurança noite a dentro
Meu novo jazz é pesado para a velha vizinha
Pequenas gotas frias da chuva passam pelas frestas finas da janela
Corrompem a espessa fumaça do meu fumo
Comida leve, o tempo é melancólico e longo
Levanta ainda mais, a carne é fraca e eu procuro calor
Curta vida em sépia, ironicamente prazerosa
14 de abril de 2007
de Novelo
Eu me chamo Joana
Ela José
Ela é amarga
Eu fico em pé
Ele um bordô
Eu, tanto faz.
Amo Joana
Amo José
Chego em casa as seis e a porta aberta
Já consigo ouvir o que ela diz
Ando descalço pra me sentir seguro
Escrevo palavras sem nexo no muro
Penso com ele sobre mudar
E Ele só muda sem pensar
Tenho medo de perdê-lo
De Amá-lo
De Cavalo
De Novelo
Ela José
Ela é amarga
Eu fico em pé
Ele um bordô
Eu, tanto faz.
Amo Joana
Amo José
Chego em casa as seis e a porta aberta
Já consigo ouvir o que ela diz
Ando descalço pra me sentir seguro
Escrevo palavras sem nexo no muro
Penso com ele sobre mudar
E Ele só muda sem pensar
Tenho medo de perdê-lo
De Amá-lo
De Cavalo
De Novelo
13 de abril de 2007
como puder ser tão burro!
em ficar mechendo onde não sei e apagar os posts dessa porra, decepcionado!
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