10 de junho de 2007

Café, cigarros e bolachas

Minha vida se faz lágrimas e músicas
Músicas com o teu gosto
Lágrimas com o teu som
O lençol ainda é o mesmo, não tem mais cheiro.
Ninguém.
Espera do teu suor
Nosso gozo
Nosso sal
A peçonha misturada à saliva fez efeito
Morremos
Fomos mortos
Enterrar?
Anuncio um juízo final

Ápice

rima e
disparates
palavras perdidas
achadas
e acentuadas
como se acentua o céu
musicas, dúbias e dublês
como se nossa vida fosse apenas um acento circunflexo na palavra eloquência
sangue e sexo
sem pudor
com amor
camisas jogadas no chão
lençóis amassados
e um fim inesperado
apenas um ponto final
.

6 de junho de 2007

Liguagem e coisas humanas.

Sub-Divididos
entre
Cacos,
Cadarços e
Caquis.
Primatas
uma cacofonia musical
Pleonasmos Ambulantes
Prosa e Poesia
Metáfora e Alegoria
Hora e Dia
Profano
Sacro
e Simpatizantes.
Sub-Desenvolvidos

Pinholes

Tijolo do Emidio


Impressora do Lucases
Cadeira da Luiza



31 de maio de 2007

Por Nossas Crianças

Angry kid - Greenpeace

tentem enteder o que ele diz

26 de maio de 2007

te esperar

Se tu fores,
Vem,
E me liga,
E também,
avisa-me se
não virás,
Se teu barco virar,
e não puderes chegar
e não puder me ver
e não quiser amar,
eu te esperarei
mas não te esperarei
Sozinho
Suzana estará a me acompanhar.
E é com ela que irei me casar.
Você é mera diversão de umas férias de verão
e tua vida agora não me importa, eu já esperei na tua porta.
E não quero mais esperar.

25 de maio de 2007

O Pulo

aos mares
aos ares
me jogarei
num pulo!








24 de maio de 2007

Pingo do I

pintura no papel

23 de maio de 2007

elas caem, e caem em cima de nós


papel reciclado pintado com tinta spray e stencil, colado com fita durex,
pintado com caneta esferografica e tinta de tecido em papel canson.

não somos só isso

colagem, papel e tinta

28 de abril de 2007

Maria Manoela Mariano de Sousa

Nasceu Minha irmã
agora sou o do meio
posso dizer tabém que agora sou um pouco diferente

18 de abril de 2007

Ai Se Sêsse

Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Da vês que nois dois ficasse
Da vês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

Zé Da Luz

16 de abril de 2007

Prazeres de uma noite qualquer

Tomo café forte duas e pouco para não cair
O longo silvo do guarda lá fora me finge segurança noite a dentro
Meu novo jazz é pesado para a velha vizinha
Pequenas gotas frias da chuva passam pelas frestas finas da janela
Corrompem a espessa fumaça do meu fumo
Comida leve, o tempo é melancólico e longo
Levanta ainda mais, a carne é fraca e eu procuro calor
Curta vida em sépia, ironicamente prazerosa

14 de abril de 2007

de Novelo

Eu me chamo Joana
Ela José
Ela é amarga
Eu fico em pé
Ele um bordô
Eu, tanto faz.
Amo Joana
Amo José

Chego em casa as seis e a porta aberta
Já consigo ouvir o que ela diz
Ando descalço pra me sentir seguro
Escrevo palavras sem nexo no muro
Penso com ele sobre mudar
E Ele só muda sem pensar

Tenho medo de perdê-lo
De Amá-lo
De Cavalo
De Novelo

13 de abril de 2007

como puder ser tão burro!

em ficar mechendo onde não sei e apagar os posts dessa porra, decepcionado!